A Ryanair anunciou recentemente, em uma conferência de imprensa, a abertura de 14 novas rotas de e para Portugal durante o verão, e aproveitou para solicitar ao governo que abra o aeroporto do Montijo.
O CEO Michael O’Leary ressaltou que as altas taxas impostas pela ANA (autoridade de gestão aeroportuária) estão obrigando as companhias aéreas a reduzirem os voos regionais para e de Portugal.
De acordo com O’Leary, a abertura do Montijo, uma base da Força Aérea, para o tráfego civil é a solução para “acabar com o monopólio de taxas da ANA em Lisboa para sempre”.
“Ficamos muito satisfeitos em anunciar o maior cronograma de voos para o verão de 2024 em Portugal, onde continuamos a crescer e a abrir 14 novas rotas”, declarou ele. No entanto, “infelizmente (…) as altas taxas do monopólio da ANA estão forçando companhias aéreas como a Ryanair a reduzir os voos regionais para e de Portugal”.
“É inaceitável que o regulador português, ANAC, tenha concordado com aumentos de taxas do monopólio da ANA de até 17%, muito acima da inflação. Essa decisão prejudicará ainda mais o crescimento do turismo e os empregos em Portugal. Já vimos isso nas ilhas regionais de Portugal, onde a Ryanair foi obrigada a fechar sua base em Ponta Delgada e reduzir uma de suas duas aeronaves em Madeira – uma perda de investimento de US$ 100 milhões – devido aos aumentos excessivos de taxas da ANA.”
Em uma declaração divulgada durante a coletiva de imprensa em Lisboa, a Ryanair “exige que o governo português abra imediatamente o aeroporto do Montijo para acabar com o monopólio de taxas da ANA em Lisboa para sempre”.
Curiosamente, a ANA, entidade responsável pelos aeroportos, também está pressionando para que o Montijo não só seja aberto, mas transformado no novo aeroporto complementar de Lisboa. Isso ocorre após um recente relatório de uma comissão criada para determinar o melhor local para um novo aeroporto enfaticamente afirmar que o Montijo não é o ideal.
Com esse tema sendo uma das principais prioridades para qualquer novo governo após as eleições, o desafio mais recente da Ryanair apenas aumenta a pressão.
Quanto às novas rotas, elas serão entre Alicante (Espanha), Estocolmo (Suécia), Belfast (Irlanda), Budapeste (Hungria), Cracóvia (Polônia), Norwich (Reino Unido), Marraquexe (Marrocos), Roma (Itália), Ibiza (Ilhas Baleares), Madrid (Espanha), Pisa (Itália), Poznan (Polônia) e Tânger (2 rotas: Marrocos). [email protected]
Perguntas frequentes:
1. Quais são as 14 novas rotas que a Ryanair está abrindo para e a partir de Portugal neste verão?
– As novas rotas são Alicante (Espanha), Estocolmo (Suécia), Belfast (Irlanda), Budapeste (Hungria), Cracóvia (Polônia), Norwich (Reino Unido), Marraquexe (Marrocos), Roma (Itália), Ibiza (Ilhas Baleares), Madrid (Espanha), Pisa (Itália), Poznan (Polônia) e Tânger (2 rotas: Marrocos).
2. Por que a Ryanair está solicitando a abertura do aeroporto do Montijo?
– A Ryanair está solicitando a abertura do aeroporto do Montijo como uma solução para acabar com o monopólio de taxas impostas pela ANA (autoridade de gestão aeroportuária) em Lisboa.
3. Por que o CEO da Ryanair afirma que as altas taxas impostas pela ANA estão forçando a redução dos voos regionais em Portugal?
– Segundo o CEO, as altas taxas impostas pela ANA estão tornando inviáveis os voos regionais para e de Portugal, o que prejudica o crescimento do turismo e os empregos no país.
4. Qual é a posição da ANA em relação ao aeroporto do Montijo?
– A ANA também está pressionando para que o aeroporto do Montijo seja aberto e transformado no novo aeroporto complementar de Lisboa, mesmo após um relatório afirmar que esse não é o local ideal para um novo aeroporto.
Termos-chave:
– Montijo: Base da Força Aérea que a Ryanair está solicitando a abertura como aeroporto civil.
– ANA: Autoridade de gestão aeroportuária responsável pelas taxas aeroportuárias em Lisboa.
– Turismo: Setor que pode ser afetado pelas altas taxas e pela redução de voos regionais.
Links relacionados sugeridos:
– Site oficial da Ryanair
– Site oficial da ANA